Pessoas que sofrem de depressão podem experimentar diferentes padrões de sono, incluindo insônia (dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo) ou hipersonia (dormir demais).
Existem várias razões pelas quais isso acontece:
Disfunção do Ritmo Circadiano: A depressão pode afetar o ritmo circadiano, o ciclo natural de sono-vigília do corpo. Isso pode levar a mudanças nos padrões de sono, resultando em insônia ou hipersonia.
Desregulação Neuroquímica: Quem tem depressão está com alterações nos neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, que desempenham um papel importante na regulação do humor e do sono, quando desregulados, podem contribuir para os distúrbios do sono em pessoas com depressão.
Ruminação e Ansiedade: Pensamentos negativos recorrentes e preocupações associadas à depressão podem manter a mente ativa à noite, dificultando o adormecimento e contribuindo para a insônia.
Fadiga e Desinteresse: Em alguns casos, a falta de energia e interesse nas atividades diárias associadas à depressão pode levar a dormir em excesso como uma forma de escapismo ou para evitar enfrentar os desafios do dia.
Efeitos Colaterais de Medicamentos: Alguns medicamentos antidepressivos podem afetar os padrões de sono, causando insônia ou sonolência excessiva como efeito colateral. Isso pode ser ajustado, converse com seu Psiquiatra e procure alternativas de tratamento como Infusao de Cetamina ou Estimulacao Magnética Transcraniana, medicamentos nao sao a unica maneira de tratar depressao.
Esses são apenas alguns dos fatores que podem contribuir para os distúrbios do sono em pessoas com depressão. É importante abordar tanto a depressão quanto os problemas de sono em conjunto para promover uma recuperação eficaz e melhorar a qualidade de vida.
Aqui na Clínica Pacífico, diariamente recebo pacientes com essas queixas de insônia em quadros de depressão. Cada caso é único, mas com um suporte especializado, definindo qual o melhor tratamento para ajudá-lo, conseguimos superar a depressão e ter noites de sono tranquilas novamente.
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